quarta-feira, 6 de maio de 2009



SOBRE O “HORROR DO VAZIO” DA POLÍTICA À PORTUGUESA

Por: Isabel Rosete

Afirmo, com toda a convicção e, portanto, sem qualquer espécie de reservas, freios ou receios, "o horror do vazio" da actual política à portuguesa manifestado, pelo menos, em sete pontos cruciais:

1. Na ausência de questões realmente inteligentes e politicamente prioritárias, que urge, necessariamente, discutir e, sobretudo, solucionar: as da Educação, da Saúde e da Justiça, pilares de um Estado forte, de um País culto e desenvolvido; as do Desemprego ou da Miséria Social crescente, sinais da mediocridade e da penúria deste (des)governo que, neste momento, às portas da próxima tríade eleitoral/2009, convém camuflar, naturalmente à luz dissimulada das estatisticas elaboradas por mentes de habilidades míopes;
2. No des-equilíbrio mental de políticos desesperados, em pré-campanha eleitoral, onde o "vale-tudo" é a lei imperativa, para que nenhum voto se perca, mesmo que oriundo das minorias da e na moda, nunca antes mencionadas ou requisitadas, nunca antes ouvidas… (a política também tem moda(s)!);
3. Na mediocridade do “Magalhães” suposto instrumento didáctico fundamental para a aprendizagem da Língua portuguesa, nossa Pátria e Mátria quase repleto de erros ortográficos graves passíveis de serem detectados, com toda a facilidade, por uma criança de 11 anos. O “Magalhães que, afinal, não é uma criação genuinamente portuguesa, não obstante ter sido apresentado, pelo Senhor Primeiro Ministro e pela Senhora Ministra da Educação, como um das grandes medidas, completamente inéditas, da “nova filosofia” da (des) educação nacional;
4. Na ignorância etimológica, impeditiva da percepção do autêntico e originário significado das palavras (se agora assim é, o que acontecerá depois da implementação generalizada do tão famigerado "acordo ortográfico”?!), que os conduz a associar o logicamente incompatível, como as problemáticas tão distintas, dos “casamentos gays” e da Eutanásia, entre as quais não há co-ligação conceptual possível. E Isto é, “claramente visível” (como diría Camões) para qualquer um, com ou sem diploma de um suposto curso superior qualquer, conseguido sabe-se lá como e porque meios;
5. Na limitação dessa massa em putrefacção e constante contradição - completamente paradoxal no pensar, no dizer e no fazer - preenchedora dos des-virtuados neurónios que integram os seus encéfalos insanos, estagnados em qualquer estádio de desenvolvimento do "mau-senso", ainda não descoberto (o que diría Darwin desta forma de des-evolução mental da espécie humana?);
6. O horror da insensibilidade à essência da Natureza e, sobretudo, o horror da insensibilidade à essência da Vida humana. (Este é o último ponto desta minha breve reflexão. Porém, aquele que todos os outros fundamenta).
7. O horror, enfim, da pobreza de espírito de todos os Zé(s) Sócrates e de todos os Almeida(s) Santos que se multiplicam, pelo território nacional (será que ainda somos uma Nação!?), como larvas adulteradas, como ervas daninhas, absolutamente indesejáveis, pela repugnância, pelo vómito imediato que provocam nas escassas mentes sãs que, ainda, sobrevivem ao descalabro axiológico, asquerosamente semeado pelos ex-traordinários estadistas que vocês elegeram (porque que eu não os elegi!);

Em forma de apelo, lembro e sublinho:

1. São estes homens – os Zé(s) Sócrates e os Almeida(s) Santo(s), repito, que vos/nos (des)governam;
2. São estes homens que vos/nos representam na Europa e no resto do Mundo Civilizado;
3. Serão estes os traços do nosso Rosto Luso? Será esta a nossa Idenditade Nacional? É desta forma, ridiculamente demente e descrente, que pretendemos ser lembrados pelas gerações futuras? (se sua Ex.ª, Dom Afonso Henriques, ressuscitasse, morreria, de imediato, no mesmo momento da sua própria ressurreição, com certeza, de enfarte do miocárdio!);

Tenho dito.

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