quarta-feira, 6 de maio de 2009


A Alma humana
Destituiu-se de si.

Paira,
Na bruma
Das tardes cinzentas,
Sem tranquilidade,
Sem paz.

Percorre,
Os infinitos caminhos
Do Mundo,
As estradas desertas,
Sem rumo pré-determinado.

Procura,
O Paraíso perdido
Em todos os corpos outros,
Sem saber,
Qual a sua linhagem.

Ofusca-se,
Com os raios do Sol,
Que iluminam
As suas diversas faces.

Vagueia,
Pelas ondas imensas
Do mar revoltoso,
Companheiro dos ventos do Norte.

Ah, os ventos do Norte!
Tudo arrastam,
Movem,
Deslocam
Ou fazem serenar,

No redemoinho universal
Da Vida,
Que rodopia por todos os espaços.

Isabel Rosete

Sem comentários: