domingo, 7 de dezembro de 2008



Não somos Sócrates,
Não abraçamos a Morte
Como um bem supremo.

A morte do outro,
A morte de nós mesmos…

Sempre esperada,
Sempre adiada…

Sempre próxima,
Sempre distante…

Uma figura do Destino,
Implacável…

Que todas as coisas conduz,
Ao seu próprio fim.

Um estado outro,
Que nem ousamos imaginar.

Apavora,
Atormenta…

Sempre está aí,
Numa outra face…

Numa presença,
Ausente,
Que não queremos presentificar.

Isabel Rosete

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