Aniquilemos todos os opressores,
Todos os vendedores
De banha-da-cobra,
Todos os retóricos,
Todos os sofistas.
Recusemos o parecer-ser,
A vulgaridade instituída
Pelo consumismo exacerbado,
A identidade imposta,
Que nos devora as entranhas.
Soltemos todas as máscaras dissimuladas,
Todos os visos deformados
Pela glória das estátuas amputadas,
Pelo sopro sórdido
Das vozes maledicentes.
Criemos um Mundo novo,
Uma outra escala de valores,
Sem freios totalitários,
Sem sombras escusas,
Sem opacos véus.
Pairemos sobre as Estrelas,
Fontes das essências iluminadas,
Camufladas pela trivialidade
Das vivências desnorteadas,
Das mentes bicéfalas.
Alimentemos o pensamento do Ser,
Fundamento do des-abrochar
De todas as coisas,
Nascente musical
Dos sons eternos e imaculados.
Isabel Rosete
"DA ARTE E DO ARTISTA", por Isabel Rosete
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«AS VOZES DA FILOSOFIA E DA POESIA, DAS ARTES, AS MINHAS E AS DE ALGUNS
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Há 8 anos
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